sábado, 18 de dezembro de 2010

Não sou boa porra nenhuma em escrever fatos que não me interessam. Não quero escrever textinhos de auto-ajuda que refletem ordem da subexistencia.
Estou cansada da mesmice de fugir do que somos o tempo todo, estou cansada de ver pessoas fugirem de sentimento, fugir da própria tempestade a fim de escolher o próximo sorriso falso pra estampar na cara e fingir pro patrão que o salário está tudo bem. Que a fome não existe, que o seio não doí. Que a situação está estabilizada e que o pinto do meu marido me satisfaz.
Me irrita o fato de adiar o próprio auto-conhecimento pelo medo de conhecer o que eles fizeram com você. E adivinha, você é o que você vê.
Você está exatamente agora aonde você não quer estar por medo, por covardia, pelo fato de não ter coragem de dizer não ao estado acomodado que se encontra. Pode até achar meio estranho, mas tem toda vontade do mundo e não consegue fugir e se ver só na esquina em frente tua casa desacompanhada de uma companhia digamos assim, mais ousada.

E como mudar isso?
Reconheça-se frente ao espelho, nua, sangrando, doendo, coração partido e cérebro apertado. Veja seus pecados e tuas tolices, tuas foices e teu castigo, teu prazer e o teu umbigo( sim foi pra rimar). E em frente a isso, você saberá o que fazer. Escarre na própria cara se merecer, abrace-se sempre se merecer, reconheça seus próprios feitos, voe com as próprias pernas, pense com a própria boca e olhe com seus próprios ouvidos.
Longe e perto de todo o restos de pessoas em decomposição que te cerca verá que vai se salvar. Morrerás sozinha, mas jamais sem sua companhia.

Fertilização libertária

Flutuando em um universo que não em pertence, a unica certeza que tenho é essa maldita dualidade vital, que me faz não em uma bipolaridade desigual desacreditar do que sou.
Não precisa chorar, criança, o sorriso é falso acredite. E apesar de seu parto ter sido socialmente aceito, você ainda não nasceu. Ainda precisa estar ali lado a lado com o outro lado pra conhecer seu caminho.
Ainda precisa levar tapas na cara de um delinqüente funcional para descobrir seu valor. Ainda precisa de gosmas verdes no chão, sendo seu único alimento para poder dar valor a ceia.
Ainda precisa do tédio do horror, das penitências mortais, para dar valor as coisas como são...
O escarro, a força inexistente a inédita incerteza de uma fonte inesgotável de fluidos intransigentes perturbando-te, puxando pra baixo. Ainda terá a falta de dinheiro, ações socialmente necessárias para que sejas aceito em um mundo formal.

Se resistir ainda a isso, restará a misantropia. Uma aversão total as pessoas e suas convicções, haverá o isolamento, a fúria e a revolta... Ai então se resistires a morte, e se morrer no capital censurável e soberbo que o atinge, se ressurgir das cinzas, uma vontade que sentes que pertence não só a tua causa como a causa de todos, se quiseres antes de tudo salvar-te do que enfrentar a incerteza de salvar aquele maldito ser que "sobrevive" ao teu lado, ai então terás a benção...
A benção de teu Deus interior que liberta até de você mesmo de você. Anarquizando seus próprios sistemas cardíacos, respiratório e digestivo e te livrando e curando de todo mal social, que esse maldito e sujo cinza vem causando dentro de você.

Bem vindo à ordem. Você nasceu. E pode ser fêmea ou macho, ou o que escolher.

Razão sem razão...

... E continuar ligado procurando por revoltas inexistentes... Ou semi existenciais...
Mas me diga, por favor, preciso de um conselho alheio, onde vive o segredo das coisas mais
acessíveis? Onde vive a razão de eu buscar o inexistente....
Na verdade há paralelo que me buscam e me puxam, me fazem acreditar em verdades que nem sei se são, só sei que existe, e se existem independente da razão ou não, são verdades...

Afinal todas as coisas que existem são verdades? Sim, de um certo modo.
Mas então me diga o que é mentira? ...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saudades de não ter...

Flores, cores e reflexões sem nexos... Sem poder nem energia... Sinto tantoem não poder mais acreditar em tudo o que se passou, não acredito mais em coisas que sempre sonhei que seriam possiveis por pura falta de calma, paciência... Mas sei que se eu não me rebelar eu talvez possa viver sempre tenatando alcança-las e sem nenhum sucesso.
Não vale a pena pessar pelo mesmo carma de viver só. Não vale a pena, viver só...Mesmo que sua companhia individual seja perfeitamente boa, não basta. É preciso um afeto, uma coisa alheia que nem Deus consegue explicar. Alias onde Deus se esqueceu de mim? Deve me castigar pelo meu niilismo radical e pela minha falta de coragem de vencer... Deus, eu preciso d eforça para aguentar, para suportar a futilidade coletiva dessa cidade. Dessa aldeia desalmada e privada de direitos básicos da sobrevivência...Eu preciso me esquivar do medo da solidão, do medo da compaixão e da precisão de outro ser que não seja eu... Eu preciso de conclusões, de verdades e de mentiras... Deus, não existe agonia maior de esperar o que sonho, e tem uma hora que esgota, e eu estou nessa momento. Não acredito mais na beleza das coisas, o tédio da vida me consumiu e a imobilidade televiziva também...
Não aguento a falta de decisão de compaixão, de mobilidade...
A inércia é a prática imperfeição, e a perfeição é justamente o nada... E o nada e justamente tudo o que resta a socialização insaciável.

amém.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Benzinho

Eu so quero ter
um tet-a-tet com você
Eu só quero ter
Alguns minutos pra te convencer...

Seu jeitinho, seu charminho
Seu, meu e nosso
Seu denguinho, seu carinho
Teu, meu e vosso

entre 30 milhões de aeronaves
E eu escolhi apenas sua asa
Entre 45 milhões de escudos
Eu estou morando na sua casa

Eu só quero
Um tet-a-tet com você...

Interminável

Só estou achando meu lugar nesse mundo, estou tentando me adaptar...Pelo avesso, emagreço, enobreço e vou a luta... Mas que luta? Não sei não...
Quero um grande amor, quero p

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu não quero me tornar uma máquina de prazer sem amor. Não quero futilidades, não quero mais singularidade. Pela primeira vez desejo o plural perpetuo, sem enganação.
Não vou me tornar uma frustrada sem ao menos tentar uma vez. Não irei me derreter por qualquer motivo que não seja verdadeiro, jamais deixarei de acreditar na spurezas da vida. Ainda que a vida canalha me encanta, mas do que adianta? se seus encantos são sutis, superficiais...
Não quero mais viver assim, de faz de conta. De ONE.
Não...

Bu

Sofro de síndrome do otimismo. E ainda acredito que vale a pena tentar. Sempre acredito nas pessoas e geralmente elas me decepcionam, mas não desisto. Essa é a graça da vida. Sou geminiana. E não tenho cachorros. Nenhum deles.
Existencialista nata ( ou não?), prazer[b]adora[/b], lunática, insensata, bon vivant, apreciadora de coisas belas...
Graças a deus, minha síndrome não tem cura. E se tiver me livre dessa monotonia. Estou bem feliz assim.
.
.
.
Ou não?

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cássia, prazer. Prazer, Cássia.

Eu gosto de você porque você simplesmente me pegou.É neste termo mesmo, você não me leu. Você não me adivinhou, nem tentou me conhecer. E eu adoro isso. Adoro cavernas escuras e só quando estão lá dentro acendem as luzes. Ou não, talvez seja broxante.
Nem eu sei de você... Não da sua própria explicação cavernistica, sei de pesquisas em livros geograficos sociais, mas não sei de seus ecos.
Assim como você não sabe dos meus.
Quando abrir seu olhos, espero que nunca encontre um parabéns pra você, espero que encontre ao menos uma silência ( e que seja mulher, ao menos). Que surpresa não sejas sinônimo nunca de velhice. E que a velhice não seja sinônimo nunca de parabéns.
Parabéns. Só lhe digo parabéns, de adentrar a um fato desconhecido. E se eu fosse uma normal, heim? Ia fuder-se.
Mas não sou, então garanhão acho que se deu bem.
Meus parabéns, por menos um ano de vida.

sábado, 25 de setembro de 2010

De novo, nada de novo. Só você.

Estou tão distante de mim e você tão perto de si...
Estou tão incerta de meu destino e você tão certo...
Estou tão perplexa com a vida e você brilho constante...
Estou com tanta raiva eterna de você, e você só em um instante...

Porque você é assim, tão atraente?
Tão inconsequente, tão forte...
Eu te amo, porque amo sua vida.
Seu jeito, seu feito e seu leito...

Amo seus olhos, seu cheiro, maldito.
Amo sua certeza e a incerteza também.
E por mais que passes, você sempre permanece.
Então cadê você?

Estou tão fora de mim e você tão dentro...
Estou tão perdida existencialmente e você tão resistente...
E nas particulas do meu travesseiro cheiro e sinto, seu cheiro...
Quero mergulhar em você, aprofundar...
Nesse mar de existencia sublime quero descansar.

Quero uma familia, quero a Maria Antônia
Quero o Pedro Franscisco, coisas comuns com você...
Quero uma vida, quero a tua certeza...
Quero sua cara amassada, seu rosto sincero...
Seu sorriso feliz, sua alma passada
Quero seus olhos, assim com sabor de sábado a tarde
No parque com as crianças...
Quero uma vida intensa, quero colocar em pratica o que aprendi ao seu lado.
Quero sua barba acariciando minhas costas
Quero minha mão no seu rosto, quero suas costas...

Eu quero você assim como se deve ser...
Familia, filhos, tédio, doenças, velhices, choros, velas,alegria, viagens, loucuras, ousadias, palhaçadas, mãos dadas... Aceito até a morte, se tiver ao teu lado, minha razão existencial.
Vai que isso seja amor, né?

Cássia Graziele

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TALvezes...

Eu quero viver em uma casa de madeira, cheio de amigos e com você ao meu lado. Quero acordar todos os dias na previsivel certeza que vou te ver, e vou adorar ser assim. Vou olhar sua pele se arrepeir de frio, vou olhar seus dentes, seus olhos.. Como nunca haviamos feito antes.
Vou te olhar correndo, voande sentindo. Com prazer ou dor. Vou te ver descalço, nu e embriagado. Vou estar ao seu lado, quando precisar. Vou te olhar, vou te amar, vou passar a mão em seu rosto e dizer-lhe o que estarei sentindo. Se meu estomago doer e eu não aguentar de ovntade de gritar eu vou chegar bem perto do teu ouvido e falar, eu amo você. Não me importa os sinais do destino, quero segui-los, pois sei que chegarei até você... Quero dormir e te olhar, quero olhar a luz e as flores ao teu lado...
Assim seja, amém.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

(Im)PARES...

Sou o eu dele, em sua versão, compreendido. E ele é meu eu, em versão compreendida. Quando me perco sei que ele me encontra e me compreende.Quando ele se perde eu o encontro e o compreendo. Isso pra mim no momento é perfeição, depois sei lá, mais um monte de babozeira prazerosa.

O apice e o ômega.

Explosão vulcânica em sentidos... Sempre em todos os pontos, o âpice do termômetro existencial.
A sensibilidade aflorada, quando choro quando rio, quando escuto sempre faço tudo com intensidade, minha existencia é intensa...
Não me contento com mais e com menos, pra mim existe um sentido muito mais elevado do que permite ser esclarecido.

Se é pra viver que seja bem feito, que o choro seja de verdade e as dores também... Se é pra sorrir que o sorriso seja sincero, e os momentos também... Isso é a vida, e eu sempre serei assim...

domingo, 12 de setembro de 2010

Soul ou não sou?

oul ou não soul? Meu lado animal grita que SOU. Mas o humano grita: soul, mas não soul sua.
Mas o animal, ousado por si só, grita: eu SOU e SOU livre, não pertenço, nem mesmo a mim...

Esse negócio de alma, me prende muito... Mando-a viajar um pouco e depois ela me conta como foi. Enquanto isso, a fera desperta e eu VIVO livre, e vivo...



Eu sou uma bela recepção, não desvalorize com suas vulgaridades globais.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Meu querido amigo artista, Obrigado.

Cássia, poetiza, irriquieta alegria circense, Sorriso pronto,arma, pele e alma de artista, onde está o poema que te sintetiza? No canto, no encanto ou no chão que não te segura?! saudades, poetiza, saudades!!!!

De Marília Estradeira

...Naquela mesa de bar, nossos olhos se encontraram, alimentando o vazio sagrado o qual nos deixava sem muitas atitudes para uma vida tacanha, o vazio secreto de palavras jogadas, nos reconhecemos, e nos trocamos em versos e dizeres que preenchiam nossos segredos e sonhos... e planos... coisa que bate, estarrece e fica.

Lilazinha

Presa em tuas fases estradeiras
Longes ficas porque talvez nunca possamos te prender
És nossa ave livre, linda e bela de se ver
Talvez nesse instante pérpetua-se uma longiqua vontade
Saudosista e adorável
Um to be continued de você...

Ah, Lila
Como gosto da sua energia
Sua cantoria, seu lazer...
Ah, Lila, como gosto da tua fase
Da sua linda face e seu modo de escrever...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Você

Sou fera selvagem e encontrarei dor na solidão
Gritarei pro mundo que agora não
Não dá mais, não...
Pra te acompanhar

Seu ritmo arritimico acelerado
Minha mistura de prazer e dor
Isso não é sustento
Só aflinge meu temor

Não é desejo
Isso é incomodo existencial...

Querer ou não querer? Eis a questão.

domingo, 22 de agosto de 2010

Viva!

Vivam as válvulas de escape(blogs, orkuts, twitter)
Viva os livros (E os velhos sábios que os escrevem, viva!)
Viva a indispensável h2O ( em sua forma natural e alterada artificialmente pra que possamos desenvolver outras maneiras de nos comunicar, agir e pensar, diga-se de passagem, aquela famosa água da vida alterada em qualquer composição alcoolica ou não , viva)
Viva os relacionamentos (Familiar, pessoal, profissional e ocasional. Haha, todos eles são estruturas mais intimas de nosso ego, que conhecem-nos pelo olhar sem ao menos poder nos olhar, viva!)
Viva minha personalidade ( O meu jeito de ser, sem ser o que sou não existiria, talvez não aguentaria tamanha pressão.Viva, minha voz, meu modo de escrever, meu dom para solução de relacionamentos alheios e todas as qualidades e defeitos que me faz ser assim, única! Viva!)

Mari, como você faz falta!

Amiga, tenho saudades de nossas verdadeiras risadas, da sua cara de cansada mais sempre pronta pra outra, da sua graça, sua originalidade, sua personalidade, sua garra e birra. Do seu cheiro, da sua demora e do seu cabelo oleoso.
Amiga, eu não quero jamais deixar de ser sua amiga, é um pouco de egoísmo, pois estar ao seu lado me faz bem, e eu quero te fazer bem também amiga!
Saudades saudades e arrependimento.
As vezes trocas ou experiementos são para os fracos...

Te amo, minha irmã.

Domingo paradoxal

Uma mistura impressionante de dor e prazer, mas uma dor tão doída e um prazer tão intenso que nem sei como recordar co risos ou lágrimas. Eu estou tão triste, mais tão triste... Mas eu estou feliz, meu Deus, esse deus dentro de mim que me liberta e me fere, tornando-me por vezes estranha e frágil... Estou fraca, frágil... Imortal...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vida-a-vida.

Descarregarei aqui, em nome dos momentos loucos da minha rotina (popularmente conhecida como vida-a-vida ou dia-a-dia, como queiram). Haha
A principio, dormi demais. Corri tanto mas tanto que quase sofro um grave acidente. Aprendi: Não corro mais.
Tomei um chá de cadeira no banco, pra variar, mas consegui meu relatório burguês.
Pra finalizar fui chamada por um desconhecido, de antipática, do nada... Rs, aprendi: Não maltrato nunca mais gente frágil que não entende mensagens subliminares. kkkkkkkkk

Vida-a-vida gente estranha aparece, cada dia é uma vida, cada vida a eternidade...

Boa noite, só pra mim, não estou falando com vocês!
( Nada poético e apaixonante hoje e não sou mais educada, sou uma selvagem libertária!!)

domingo, 15 de agosto de 2010

De Marie Sophie

Entre tantas palavras perdidas em minha mente caótica, resolvi reuni-las em um romance surpreendentemente e libertário.
É sempre possivel, apaixonar-se si, mesmo em nossas essencias mais assutadoras, são as que mais nos atrai, por vezes infinitamente... Esse segredo não deveria ter sido revelado logo na contra capa, mas eu sei que a nossa curiosidade, mamiferos tolos, é excessiva, e tenho plena certeza que irão mergulhar nesse romance, entrego as verdades instintivas fácil demais pois sei o valor delas e que conquistarão os tolos que estou entregando-a... E na verdade o segredo não é só esse... Infintre-se sem ser convidado, e penetre em carne,osso e mente nessa história estranha de um corpo e duas camas...

Uma vida normal, um sonho irreal. Assim num orgasmo profundo, acorda Helena. E o final dessa história tola você já deve pensar que sabe, mas só pense tolo leitor....Pense...

Marie Sophie: Minha vida é um romance libertário mergulhado em boemia francesa, poetas lunáticos e belos barbados inexistentes...


Uma parte da vida, resumi-se como queriamos que fosse, e em meio a caras e bocas, mesmo que se odiassemos ou amassemos o fato de sermos nós mesmos, puxamos com uma corda imensurável, várias outras possibilidades de existencias que dão sentido a nossa vida. Assim nasceu, de uma puxada prazerosa e intensa como essas acontecem só no primeiro encontro, o incrivel Lorenzo, um boemio, bon vivant vindo da Itália a pouquissimo tempo, com um único propósito vital: Prazer...

sábado, 31 de julho de 2010

Grande Martha Medeiros!

Talvez se ela escrevesse em russo, ou em código pessoal, eu a entenderia claramente... Ela diz tudo o que todos pensam na madrugada mas na preguiça de levantar e pegar o papel, esquecem esses pensamentos nas grandes viagens astrais de toda noite...Viva Martha Medeiros.

Drogas...

Nessa mutação eu nunca me mantenho distante do inexistente e amo incondicionalmente o esperado.Talvez o que seja mais inconveniente me atrai, o porque dessa razão lastimável,não sei. Implico em querer gostar do que todos desprezam.E com isso uma dor tremenda se instala em meu coração, pregando todos meus sentidos de insubsistência, e me crucifico a ponto de perder-me entre meus amores...AH, se eu pudesse gritar ao mundo o quanto os amo. Mas não há ninguém...Vivo em um verso SOBversivo ilusório, onde tudo é de mentira, é tudo perfeito mas irreal. E não adianta culpar signos, eu sou assim. E a angústia que causa em mim é de querer toca-lós e sentir que tudo tão é abstrato quanto eu... Afinal, quem sou?

Já encontrou sua paixão?

Aquelas que mexem com a alma e remexe seu pensamento. Que as palavras saem tortas e agressivas quando deveria ser espontâneas, que a mão sua quando vê a pessoa, que são criadas novas sensações cada vez que você a vê, que te entrega, te consome, dá dor de cabeça... Mas de qualquer forma, aquele que te dá mais trabalho, é sua paixão...

Mas estou quase aposentando por invalidez, estou esgotando todos os sentidos tentando entender-nos, mas já não posso nem pensar, pois não quero mais ver-te, mas há algo em mim que ainda diz, volte e reveja e juro não é sua mão forte puxando-me pelo braço, é a mão do meu coração dizendo, volte e olhe o que você fez...

Definição de nós dois, idiota.

m dias assim quero que tudo se exploda, vou encontrar refugio em mim... Há tempos que me perdi em meus pontos procurando outros portos que não foram seguros.
Seus olhos me dizem , meu bem, o que eu ainda não desejei, mas desejo quando você o faz. MEU DEUS, o que houve? o que houve comigo? estou tão aflita, tão perdida em meus pecados...
Em meio a gostos doces, amargos e mentirosos na boca insana de uma mulher perigosa que me torno, respondo, com toda a verdade existente em mim, eu te odeio TANTO que chego a até te amar, maldito.
Poderia clamar, que o que mais quero é que venham depressas, toque meu corpo e que no abraço quente que sempre encontro em ti, eu sentiria teu cheiro que a um ano não sinto. Mas não clamarei deshonras de meu próprio orgulho, isso me mata.
O que fez comigo? Na verdade o que me fiz...
Só sei que é essa mistura de amor e ódio, carinhos e cuspidas que me faz querer cada vez mais poder te abraçar verdadeiramente com o sentimento mais sincero do mundo. JURO eu não saberia sentir de outra forma que não essa, é feio e vulgar demais para mim. Mas quem se importa com certas convenções sociais a essa altura do campeonato? Onde o que mais quero é juntar teu orgulho com o meu e torna-lo orgulho²... hahaha

Te odeio coisa linda.

Ajoelha e reza por mim, querido.

Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

desisto

Embeleza-me teus escritos, subversivamente tolos e inconveniêntes. Causa um incomodo tão grande saber que faço parte dessa maldita massa de $elvagen$ capitais...
Me faz querer parar de escrevre, me choca.

domingo, 11 de julho de 2010

VADIA

Entre tantos conceitos livres e sexos incomunicáveis, gritados aos berros por poemas e poesias em corpos nus. Eis meu nome: VADIA.
Entre mulheres que se despem apenas após convenções sociais, estou eu que ando pelas ruas despida em palavras, ideologia, vontades, desejos e lutas. Eis meu nome: VADIA.
Estou cansada de pseudônimos, estou cansada de prostituir-me, de vender minha essencia, minha alma e preservar meu corpo, no estado primata angustiado que vivera a milhões de anos atrás. Estou cansada de finais previsiveis, de despedidas, de incertezas e de egoísmo.
Aí estou eu, jogada com um copo na mão no meio do mato e meu cigarro acesso,semi-apagado,cadernos e corpos completos por textos que ninguém terminará e entenderá...
Aí estou eu, gritando palavras submissas, sentindo o que eu tanto recriminei.
Retoco o batom cor de morango e na nas entrelinhas dos cadernos, ando, acenando e insinuando-me para mais uma carona poética. Ai vou eu: VADIA.

sábado, 26 de junho de 2010

EstranhAMANTE

Não sei o que é, um sentido de negação tão estranho em mim agora...

Eu amo com grande liberdade, dentro da eternidade e a cada instante...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Regresso, doce, regresso...

...E meu primata engaiolado, reinvindica suas letras... tisico e fadigado de seus
ares carbonados, que sufocam nossa essencia " primatas mentecaptos",
mentepsicoseando em essencias perfumadas capitais, mimoseam sua massa com mixo luxo
mensurável, limitando-o a milhares de microorganismos formando nossa dignissima
companheira grade invisivel capital...
Sufocam essa primata , reconhecida apenas pelos microscópios divinos , que toda
essa divindade, metodicamente veio a salvar esse mundo modesto e moderno de sua
podre forma de vida, não salvando nem se quer o próprio ato de urinar cujo são
venenos para o solo, e assim matam as vida superiores que existem na terra...
Qualquer humus é melhor do que nossa mequetrefe espécie, que unica coisa que sabe
modificar é a sua própria natureza e para pior... Que tipo de primatas somos nós? O
que nós tornamos?
Putreferamo-nos na própria terra que nascemos e achamos isso um método divino!

Um miasma terrivel, causa teu perfume novo, perto do cheiro natural das relvas
que o espera, primata! Mezoclisando universalmente e globalmente meu livre desabafo
e grito fundamentado, não em correções capitais mas sim de o DESPERTAR dos vicios
que o primata lider desenvolveu, de unificar-nos com essa babozeira de
globalização... Já viu que quando arrumas, minha doce dona de casa, seu
lar-limitado-lar, arrumas os objetos iguais juntos? assim fica bem mais
organizados para a facilidade de sua procura, não é mesmo? Assim como meros objetos
malditos comparo-nos, se unificarmos o mundo em um só, meros robôs tornaremo-nos, e
com um unico proposito construir e devastar o espaço cada vez mais, para enriquecer
uma minoria, e seu único modo de conseguir, é indiretamente causando em nosso
psicologico um abalo pior que qualquer forma de violência. Isso chama-se violência
intelectual indireta. Normalmente você nem percebe, mas quando vê, levaram, não
seus bens materiais ( que seria uma grande tragédia se isso ocorresse), mas levam
de você sua essencia, sua sensibilidade, sua indentidade, sua força e cultura.
Roubam de você isso a todo instante... E você, claro oculpado demais com a TV.

sábado, 5 de junho de 2010

Saudades mil

...Os meus são sobversivos e os teus doces de limão sabor mel... Ahh Thaís se eu pudesse subir as muralhas da distância, abraçar-te-ia tão forte como a terra abraça a semente...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Libérrimos, fortes e primitivamentes sábios!
Que essa essencia nos una, infinitamente.
Porque além de qualquer sentimento tolo da inconstância humana de confundir o bem e o mal ao mesmo tempo, está acima de todas as subdivisões capitais algo mais infindo, mais justo e mais natural do que pensas. Talvez o nosso beneficio natural foi justamente o coletivo, o amor que nos uniria para procurar cada vez o melhor, como a maior prova de amor para todas as espécies existentes.
Uni-vos eternamente no cordão umbilical que passa de sentimento a sentimento a liberdade que existe em nosso coletivo modo de revolucionar.

Talvez esse seja o modo mais dificil de falar, eu amo vocês, irmãos bichos.

Procura-se

Chega uma época em nossas vidas, em que não queremos homo-literatura, nem homo-filosofia. Chega uma época em que já estamos tão tatuados , tão grafitados, tão desenhados e contornados que queremos olhar para o lado de nossa cama e ver arte. Arte é a expressãoda literatura, filosofia enfim...
O que procuro agora é além de "o pensar para dentro". Quero acordar e ver a arte, dormindo, respirando, quente ao meu lado.
Quero uma arte barbada,suada e amada.
Arte viva, arte revolucionária.
Procura-se um homo-arte-livre, sem inconstancias, procura-se um homo-arte-livre para viver infinitamente, enquanto durar nossos estoque de tintas, papéis e paredes,pedras e sítios arqueológicos...

Procura-se...

Maldita seja!

Maldita seja essas preocupações capitais, essa sdefensorias de um nome cujo somos escravos de nós mesmo para manter uma pseudo integridade na praça.
Maldita seja as roupas, as jóias, os carros e tudo mais. Maldita seja a discordia que falta de dinheiro trás.
Familias destruidas, fome, morte,desgostos e ingratidão. Malditos sejam quem roubaram o que era de todos e ao mesmo tempo de ninguém. Maldita a desigualdade,maldito seja o capital!
Maldito seja o burguês,o único ladrão da sociedade, que roubou de nós o que era perfeitamente distribuido, naturalmente. MALDITOS!
Minha ira é tão grande, malditos SEJAM!
Mas que toda essa revolta seja bendita por mim e por nós lutadores por liberdade.Que todo nosso lutar, nossas intervenções resultem e que voltemos a nossa perfeita ordem natural, onde quem não merece acaba na boca do leão raivoso.
MALDITOS SEJAM OS LADRÕES SOCIAIS, QUE ROUBARAM NOSSA ESSENCIA!
Libertem-se primeiramnete, os animais somos nós!

Os felinos a força e a agildade, as asas das aves e entre todas as espécies está a espécie humana, (vulgo, homo crueldade) com sua sensibilidade instável que o leva a prisões e o faz pensar que graças a capacidade "peculiar" do pensamento são divinamentes abençoados e com isso inferiorizam a sua própria morada natural, sua familia instintivamente guiada pela própria essencia.
E adivinhem, a espécie mais tola, boçal e asqueirosa de todo reino de seres vivos é a humana com sua tendencia a inconstanñcia confundindo o bem e o mal, a fim de obter lucros para a própria ilusão de poder momentâneo.
Eis minha essencia, declaro então sem ter a condição de renunciar ao próprio veneno que condeno, minha condição animal sem merece-la, mas apenas pela humilde certeza natural que ainda respiro mato, reconheço que sou e sempre serei em qualquer condição, o animal mais boçal e indigesto de todo reino dos seres vivos. Homo female boçal, ignorante e longe de ser sábia.
Eis minha essencia individual, tentando a conscientização da pureza que ainda poderá correr pelas matas livres e aceitando a condição natural que nós ainda podemos voltar a conquistar, a ser primitivamente o selvagem mais livre e sensivel de todo mundo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sorria

E o teu sorriso?
Aonde ele está?
Quando olho na minha exposição fotografica
E vejo você me olhando
Me dá um arrepio...

Pareces que me vigia, persegue...
Dá vontade de virar-te para parede.
E as vezes de puxar-te do quadro
Dar-te um abraço infinito e veemente
Assim como antes...

Porque você não sabe me abraçar leve?
E eu não sei parar de abraçar-te?
De sentir sua respiração pertinho
Teu calor, teu olho piscando junto com o meu...

Quero tirar-te da irrealidade
Sentir tua barba nas minhas costas
E meu cabelo no vao dos teus dedos, amaranhados...
Nêgo, eu estou tão mal inspirada
Queria tuas costas de caderno
Para escrever fatos que nem as paredes sabem de nós dois.


Sinto falta de voar ao teu lado
De pegar tua mão, de noite e por nos meus olhos
Falta do teu instinto paterno
Falta do teu cheiro , eterno.

Mas de qualquer maneira, beijo na barba que amo, beijo no olho, beijo no cabelão, beijo no coração,pulmão e nos teus lindos lábios...
Sinta meu forte abraço, infinitamente, nas noites de domingo que não tiver nada pra fazer, e você sentar para escrever ou fotografar, pense em mim agarrada em tuas formas, coma fortaleza de ar, que está invisivelmente e livremente, presente. Mesmo depois do fim...
Quero mais dias assim, onde sinto falta do teu carinho nas filas do supermercado, onde o tempo todo teu cheiro não me sai da cabeça.
E quando o medo bate de noite, eu queria pegar sua mão e por nos meus olhos. Sinto falta de noites assim, que não mais me fazem sentidos, não porque eu não te tenho, mas sim porque quando te perdi, desencontrei-me também.

Mas quando nos nos reencontramos, não com seriedade de antes, mas com a veemencia da certeza do destino de querer colocar-me ao teu lado, teus olhos fixos nos meus, quando fingimos que o mundo parou, é você que eu quero enxergar, apesar de tudo.
Quando teus pés medem o meu e dá uma diferença muito grande e você ri de mim. Sinto falta de ser fotografada, como era antes, fazendo caras de bocas com você ao meu lado...
Escutando pássaros, escolhendo filhos, reelendo a vida que já passou.
Essa parte de mim, essa que justamente se formou quando eu estava contigo, foi junto contigo. E eu sinto falta dessa que se foi... Amava ser quem eu era junto contigo. Sinto falta assim como sinto de tudo que fiz na vida, assumi papéis de peso incalculável, mas sinceramente sinto muita falta do que me tornei ao teu lado.
Nossas histórias, loucuras e artes se eternizarão até o fim...
Pois na verdade não é que não deu certo, é que você precisava desse tempo que foi suficiente para fazer diferença na minha vida, trazer estimulos, mudanças e feitos. Marcas são eternas e você foi uma tatuagem florida em cima de meu seio esquerdo, foi o que deveria ter sido. E o amor que te dei um dia, é pra sempre.Amarei outras pessoas, mas o teu está guardado, na caixa de flor que me deu no dia de nosso fim.

Mas...

Decisão...

E não se engane com meus principios libertários. Isso que não quer dizer que sou o que você quer que eu seja, apenas por desafiar meu conceito de liberdade. Minha liberdade é minha, sou eu quem mando em mim, só sou livre quando obedeço ou não meus desejos e não os seus. Não queira comparar nãos como uma maneira opressiva de ser, um não também liberta de si muita coisa.Nem sempre vou dizer sim, só vou dizer sim quando eu quizer, ai você vai me dizer :- Que liberdade mais individual é essa? Ai lhe responderei, se sentes que não correspondo com teus desejos, de-me licença, estou de partida.
Amar, ser livre e verdadeiramente encontrar alguém para compartilhar momentos, implica em cumplicidade total de desejos, quando sims e nãos não precisa ser falado para que o outro compreenda, ele compreenderá apenas no olhar, não deixando de fazer o que quer nunca, mas apenas obedecendo a regra, a única regra de dois corpos, duas mentes e duas asas resolvem quando voar juntas, tornando-se inevitalvelmente um só quanto a esponaniedade das decisões conjuntas ser inesperadamente identicada.Isso é relacionamento livre. Livre de decisões individuais que nos priva de nós mesmo, que nos detém e nos elimina...
Se isso é desafio demais para você, adeus. Não era você, meu caro. E nunca vai ser...
Incondicionalmente, eu amo o inexistente, o inexato e o imperfeito.
E você está longe disso.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Em dias assim, algo ...

Que venham mais dias assim, que me envolvam em problemas reaias e que me façam me sentir viva... Que eu sinta como toda veemencia as pessoas e suas lágrimas, angústias e sorrisos. Que eu esteja certa que dias assim, são como escolas.
Me sinto tão viva, hoje eu dormir perto da minha sobrinha, e olhando a carinha dela que é igual a minha, pude perceber, como é elinda e fugaz a vida...
Sou viva, não sei meu proposito nem como as coisas começaram a funcionar, só sei que me sinto viva e tão bem... E se eu existisse agora, eu seria a pessoas mais viva do mundo...
Nada tão tangivel..
Tão simples e composto meu dia...

E o coração, apressado, apertado e forte, vibrando com essas tensas cordas bambas de minha rotina...

Ahh reticências para esse dia lindo.
Amém?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Só para alegrar nosso dia!

Até bem pouco tempo não imaginava esse duro sentimento de sentir as coisas tão distantes como estão, possivelmente até conhece-lo. Você me trouxe, não porque tinha que ser assim, mas sim porque eu precisava saber o quão importante seria te-lo para que eu pudesse sentir- me e sentir-te profundamente... Estou tão bem, eu sinto com tanta veêmencia tamanhas vontades que já realizei contigo e sinto minha alma liberta quando te olho fixamente.
Com você aprendi a voar com um par de asas duplas sem me sentir pesada e presa entre cordas que dão diversos nós na garganta. Eu me sinto viva, forte e sensivel.
O que quero com você, é o que sempre senti antes no fundo de minha essencia. Quero uma familia bonita nos dias de domingo, você de chapéu coco, óculos escuros e cabelos emaranhados, bricando com a Risoflora, ensinando-a a sensibilidade de deitar no verde, assim como no nosso primeiro encontro. Aprendi também a criar novas sensações, a sentir novos gostos, ver a vida de outro modo; E quando eu estiver cansada e você quizer sair, a gente não opte pelo gosto de ninguém, e ficaremos contando histórias folclóricas para Risoflora, até ela pegar no sono e darmos um beijo duplo na face macia e ingênua dela.
Acordar face a face, nudez a nudez e alma a alma. Te ter, tocar teu coração, e beijar sua boca com gosto de moleza matinal.Quero sua mão, assim unida para enfrentar os problemas da vida. Com você aprendi a superar minha essencia, ter de volta meu passado e resgatar essa linda união.
Parar no pôr-do-sol, ensinar nossa filha a andar, sorrir e cantar a mesma canção que cantamos um dia. Eu quero, ter-te sem ter-te por obrigação, compromisso ou conveniência. Eu sinto que o meu querer ultrapassa qualquer explicação obvia dos possiveis sentimentos bons imaginados, quero ter-te e quero que me tenha sem intenção de ter, porém já indiretamente pertencendo, além do corpo, selando a alma.
Sua barba, sua barriga e suas costas sejam o berço, história e humor para que possamos contruir a divina escada de nosso amor-livre. Livre, verdade, pra sempre...
Amo-te reticenciaMENTE...

Me chama

Eu fico ao relento
Joagada ao leu
Dependente, amarrada e hipnotisada
Com coração apertado, nego...

Saudades do seu cabelo mal feito
Saudades da sua barba incompleta
Saudades dos teus olhos nostálgicos e claros...

Dá um nó no peito
Um laço tão bem laçado
Acertou em cheio
Alvo certo em meio a mata
Floretas, animais e moitas
Fostes justamente prender-me em teus laços...

Não faço mais poemas para mais ninguém
Assim que faço, se calam...

Saudades,saudades e saudades
Falam mais alto que o silêncio
Acho que o amor é fato
Falho como a saudade da tua barba falha
Acontce assim quando tem que acontecer...


beijo então

Mar, ego, algo, elo e mar ...

Porque essa força que trago no peito
Esse calor que trago no abraço quando te sinto
é para tudo ficar completo
Verde cenário, passaros roceiros a cantar

Porque esse sorriso
É quando encontro abrigo
É quando encontro paredes mas ainda sim, sei respirar...

E porque esse olhar fixo
É porque encontrei liberdade
Encontrei sobriedade
é ai dentro que eu eu quero ficar...

E quando te abraço
Te sinto, teu coração veemente
Tua voz e suavidade...
Dá vontade de parar...

Parece um sonho
Conheço mundos e fundos...
Meu mundo são pessoas
Sua histórias, taras e manias
E no seu mundo eu quero morar...
Pergunto-lhe alma, estou fazendo tudo errado?
Responde-me: - não.


Estou dizendo tudo com a mesma veracidade que sinto. Sou voadeira, sou passarinho sou concreta e me engano fácil. Também sou múltiplas de grandes sentidos inconstantes e nessa certeza de quere e não querer-te, fico, com uma certeza maior ainda que talvez não dará certo. São medos, dores e angústias passada que mexem comigo querida alma. Eu sinto saudades, mas digo que não. Sei que isso não é veracidade, mas você sabe, não sei mais...
Mas quem disse que preciso dar respostas a outras pessoas que não sejam eu. Minha resposta é muito longa e incurável, ela nunca estará pronta para ser revelada.
Porque ela ainda não existe, não adianta as pessoas falarem que é tudo verdade, eu prefiro criar minha visão mundana, com meus óculos verdes, mudo o mundo. Muda minha face,caulefica-a florescem fungos parasitas e criei mais uma maneira de ver.


E quando a resposta? Bem ela já não interessa mais...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ando escrevendo tanto sobre você, Luizente...

Quero novamente teus olhos brilhando
E ao encontrar aos meus não deixe que a posseção tome conta...

Quero nosso abraço caloroso receptivo de começo de carnaval
E a nossa despedida tão assim colossal

Sinto falta do seu reciproco sorriso
No palco colorido, sorrindo
E cantando comigo...

Como você faz falta
Falta como falta o sol em dias frios
E o frio em dias quentes
Fico assim, imcompleta.

E você nessa indecisão, faz quatro meses que não te vejo...
Meu coração tá estranho, batendo até anti-horário.
Tras pra frente, frente para tras...
Se ao menos eu pudesse ouvir seu coração
Se ao menos tivesse do meu ladinho

Quero tua voz carnavalesca
E seus pés (raízes) sertanejas...

Quero tanto, sem tanto querer...
Amo tanto sem ao menos te ver...

Teus zoim, eu amo.
Teu coraçãozim, eu amo.
Teu cigarrinho, eu amo.

Ai meu bem.
"Destino é o acaso com mania de grandeza."

Não sei se isso existe, mas acredito que sim... Se está ai, não é?


Não tenho autoridade sobre nada que escrevo, só cuspo o que todos pensam mas que ninguém tem coragem de gritar em dias claros com medo da escuridão. Eu ainda prefiro um caminho natural de sombras e sóis assim inconstantes, do que um caminho só de sombra que me deixe cinza, ou uma só de sóis que me deixa invisível pelo excesso de luz. Há pessoas que se camuflam no divino, há pessoas que se libertam no natural;

Quero liberdade, quero ser PRIMITIVA...



Quero que explodam-se
Rotinas infindáveis que limitam meu pensar
Quero que rode
Com abertura na circunferência
E que caminhe reto
Me deixe respirar

Não mais vi flores
Não mais vi cores

Eu estou sendo só trabalho.

Não quero mais apresentar jornais
Não quero mais falar banalidades

Saber não querer é fácil
Querer e mudar é dificil

Vou tentar ser essencia
Vou tentar ser mente
Vou tentar ser alma
Novamente...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Domingo de maça




"...Saudade é o ópio do povo, Cachaça é o telescópio dos apaixonados..."

Aii sardades do seu zoim verde...
Aii que sardades d'ocê...


Venha aqui, olhe para mim
Eu sonhei com você
E nesse sonho você não me reconheceu, estava acompanhado.
E eu chamei-a de flor...

Você foi a festa e eu estava lá
Tava tudo cinza
Mas você foi me alegrar

Teu violão na mão
Fumaça embriagante
Nasceu o sol
E acordei nesse mesmo instante...

Aii que Sardade d'ocê
Aii que sardade di sua voiz grave ao pé do orvido...


Luizente, luzente, luizense?
Seja como for, mas seja.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Saci, acis, cias...

Não são pelos números de calos em tuas mãos de lavrador
Nem pelas minha barriga gelada de lavadeira
E nem da sensivel certeza que somos do mato
Que cada vez mais vejo um sentimento natural crescer
Me faz pensar que o amor não precisa ser capital
O amor é imaterial, é divino

O desejo é carnal
Obceno é humano...

Quero um amor roceiro
Com cheiro de chuva que lava poeira
Quero um amor que arde como a fogueira
Me lava, me queima e me arde
Feito fogo de festas de São João

Quero um amor estradeiro
Bandoleiro
Divertido
Carnavalesco
Verde folha
desestruturado

Quero um amor musical
Colorido, iris de tuas asas luzentes
Guiem nosso destino arteiro
Quero teu cheiro, verde cinzeiro...

Quero tuas palhas, teu chapéu carpinteiro
Tua mão: violeiro...
Teus olhos: Carnaval...

Quero um amor roceiro
Ahh eu quero um amor musical...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Thaíris

Entre flores que alegram rotinas
Entre brisa da mata que resfresca a face
Com vento doce luzente que acalma a alma
Respirei assim com o coração

Entre certeiros nós duvidosos
Entre açoites e exilamentos
Vejo-te:LUZ

Encontro-te assim
Me passa calma...
Inspiração natural
Assim divinamente espontânea

Quando te medem, cercam e limitam
A essas vulgaridades mundanas
Te acolho e lhe digo
Tués minhas íris
Meu colorido,divinamente natural
Acaba sendo sem pretensão de ser
EssenciALMAmente: Thaíris.

Saramada

Quando lhe trato
Arrogante,eu sei sente-se desprezada
É por as vezes sou impulsiva
E gosto de ver-te brava
Assim te sinto natural: Saramada

Quando sorri e mostra teu brilho
Quero lhe tão bem que esqueço da madrugada
E acordo em outro ano escutando Nando Reis
Descobri-te: Saramada

Amizade é brilho constantee eterno
Como face natural estampada
Quero contigo viver anos-luz
Eternamente: Saramada

terça-feira, 13 de abril de 2010

Saudades da poeira...

...Olho da janela da cozinha, os caminhos empoeirados, sentada, encosto na parede de taipa e olho: O mundo é bom, livrerdade....
Relato matos que dizem:-estou estranho.
Relato moitas que dizem: -não sou eu.
Divinamente me reencontro, olho para o espelho trocado por terra e vejo o boçal que sou.Olho para a terra sujando meus pés e percebo, aonde está meu corpo carnal?
Divinimante natural a luz do sol me esquenta, e o vento naturalmente divino me esfria,na infância meus dias favoridos eram esses...Não que ainda não sejam, mas não sinto a brisa fresca na face há tempos...
Sensibilidade me arrepia, sinto um sentimento estranho, que tanto faz eu me reencontrar na espécie humana,percebo que sinto.
Esses fatos me encontram e me afastam, porém me desencontram da essencia humana e me vejo, animal... Eu quero.
Penso no naturalmente divino, o amor... Me faz tão forte e tão frágil ao mesmo tempo. Sinto que dependo mais do que nunca de uma forma de cumplicidade sensivel para me sentir livre. Preciso de um olhar animal divinamente selvagem com lágrimas de emoção, assim como nós humildes, sensiveis e fortes que somos.
Preciso crer nisso. Não há mais formas para nos contradizer. Preciso não precisar...


embora...realidade...infermidades...sonhos...lutas... naturalmente divinas.

Reticência...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Quando dei por mim descobri que sou assim...Sempre falo em reticências porque não acredito em pontos finais. Em todos os finais há refexos...Sempre amo em reticências, não acredito em finais propositais, mesmo que sejam felizes. Não acredito em algo constante nessa vida. Eu sou reticências... Reticências são os reflexos dos finais. O reflexo do final é justamente o que não sei... Reticências, proclamo, então...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Estou procurando um rabisco, um rascunho nos papiros, estou cavocando e procurando nos fundos das terras do Egito, fatos que digam quem sou. Afinal devo ser um animal que brinca de ser Deus, destruindo assim, o próprio lar, e criando invenções que determinam seu próprio fim. Afinal , somos deuses ou demônios? Destruindo animais de nossa mesma espécie, e de diferentes, com um único propósito egoísta de poder? Deuses ou Demônios, me digam!

" Meu nome é Cássia Graziele, tem um papel autoritário, que me chama assim... Mas não sei... Talvez meu nome seja, ou não seja..."