sábado, 18 de dezembro de 2010

Fertilização libertária

Flutuando em um universo que não em pertence, a unica certeza que tenho é essa maldita dualidade vital, que me faz não em uma bipolaridade desigual desacreditar do que sou.
Não precisa chorar, criança, o sorriso é falso acredite. E apesar de seu parto ter sido socialmente aceito, você ainda não nasceu. Ainda precisa estar ali lado a lado com o outro lado pra conhecer seu caminho.
Ainda precisa levar tapas na cara de um delinqüente funcional para descobrir seu valor. Ainda precisa de gosmas verdes no chão, sendo seu único alimento para poder dar valor a ceia.
Ainda precisa do tédio do horror, das penitências mortais, para dar valor as coisas como são...
O escarro, a força inexistente a inédita incerteza de uma fonte inesgotável de fluidos intransigentes perturbando-te, puxando pra baixo. Ainda terá a falta de dinheiro, ações socialmente necessárias para que sejas aceito em um mundo formal.

Se resistir ainda a isso, restará a misantropia. Uma aversão total as pessoas e suas convicções, haverá o isolamento, a fúria e a revolta... Ai então se resistires a morte, e se morrer no capital censurável e soberbo que o atinge, se ressurgir das cinzas, uma vontade que sentes que pertence não só a tua causa como a causa de todos, se quiseres antes de tudo salvar-te do que enfrentar a incerteza de salvar aquele maldito ser que "sobrevive" ao teu lado, ai então terás a benção...
A benção de teu Deus interior que liberta até de você mesmo de você. Anarquizando seus próprios sistemas cardíacos, respiratório e digestivo e te livrando e curando de todo mal social, que esse maldito e sujo cinza vem causando dentro de você.

Bem vindo à ordem. Você nasceu. E pode ser fêmea ou macho, ou o que escolher.

Nenhum comentário: