terça-feira, 13 de abril de 2010

Saudades da poeira...

...Olho da janela da cozinha, os caminhos empoeirados, sentada, encosto na parede de taipa e olho: O mundo é bom, livrerdade....
Relato matos que dizem:-estou estranho.
Relato moitas que dizem: -não sou eu.
Divinamente me reencontro, olho para o espelho trocado por terra e vejo o boçal que sou.Olho para a terra sujando meus pés e percebo, aonde está meu corpo carnal?
Divinimante natural a luz do sol me esquenta, e o vento naturalmente divino me esfria,na infância meus dias favoridos eram esses...Não que ainda não sejam, mas não sinto a brisa fresca na face há tempos...
Sensibilidade me arrepia, sinto um sentimento estranho, que tanto faz eu me reencontrar na espécie humana,percebo que sinto.
Esses fatos me encontram e me afastam, porém me desencontram da essencia humana e me vejo, animal... Eu quero.
Penso no naturalmente divino, o amor... Me faz tão forte e tão frágil ao mesmo tempo. Sinto que dependo mais do que nunca de uma forma de cumplicidade sensivel para me sentir livre. Preciso de um olhar animal divinamente selvagem com lágrimas de emoção, assim como nós humildes, sensiveis e fortes que somos.
Preciso crer nisso. Não há mais formas para nos contradizer. Preciso não precisar...


embora...realidade...infermidades...sonhos...lutas... naturalmente divinas.

Reticência...

Nenhum comentário: