sábado, 25 de setembro de 2010

De novo, nada de novo. Só você.

Estou tão distante de mim e você tão perto de si...
Estou tão incerta de meu destino e você tão certo...
Estou tão perplexa com a vida e você brilho constante...
Estou com tanta raiva eterna de você, e você só em um instante...

Porque você é assim, tão atraente?
Tão inconsequente, tão forte...
Eu te amo, porque amo sua vida.
Seu jeito, seu feito e seu leito...

Amo seus olhos, seu cheiro, maldito.
Amo sua certeza e a incerteza também.
E por mais que passes, você sempre permanece.
Então cadê você?

Estou tão fora de mim e você tão dentro...
Estou tão perdida existencialmente e você tão resistente...
E nas particulas do meu travesseiro cheiro e sinto, seu cheiro...
Quero mergulhar em você, aprofundar...
Nesse mar de existencia sublime quero descansar.

Quero uma familia, quero a Maria Antônia
Quero o Pedro Franscisco, coisas comuns com você...
Quero uma vida, quero a tua certeza...
Quero sua cara amassada, seu rosto sincero...
Seu sorriso feliz, sua alma passada
Quero seus olhos, assim com sabor de sábado a tarde
No parque com as crianças...
Quero uma vida intensa, quero colocar em pratica o que aprendi ao seu lado.
Quero sua barba acariciando minhas costas
Quero minha mão no seu rosto, quero suas costas...

Eu quero você assim como se deve ser...
Familia, filhos, tédio, doenças, velhices, choros, velas,alegria, viagens, loucuras, ousadias, palhaçadas, mãos dadas... Aceito até a morte, se tiver ao teu lado, minha razão existencial.
Vai que isso seja amor, né?

Cássia Graziele

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