sábado, 31 de julho de 2010

Grande Martha Medeiros!

Talvez se ela escrevesse em russo, ou em código pessoal, eu a entenderia claramente... Ela diz tudo o que todos pensam na madrugada mas na preguiça de levantar e pegar o papel, esquecem esses pensamentos nas grandes viagens astrais de toda noite...Viva Martha Medeiros.

Drogas...

Nessa mutação eu nunca me mantenho distante do inexistente e amo incondicionalmente o esperado.Talvez o que seja mais inconveniente me atrai, o porque dessa razão lastimável,não sei. Implico em querer gostar do que todos desprezam.E com isso uma dor tremenda se instala em meu coração, pregando todos meus sentidos de insubsistência, e me crucifico a ponto de perder-me entre meus amores...AH, se eu pudesse gritar ao mundo o quanto os amo. Mas não há ninguém...Vivo em um verso SOBversivo ilusório, onde tudo é de mentira, é tudo perfeito mas irreal. E não adianta culpar signos, eu sou assim. E a angústia que causa em mim é de querer toca-lós e sentir que tudo tão é abstrato quanto eu... Afinal, quem sou?

Já encontrou sua paixão?

Aquelas que mexem com a alma e remexe seu pensamento. Que as palavras saem tortas e agressivas quando deveria ser espontâneas, que a mão sua quando vê a pessoa, que são criadas novas sensações cada vez que você a vê, que te entrega, te consome, dá dor de cabeça... Mas de qualquer forma, aquele que te dá mais trabalho, é sua paixão...

Mas estou quase aposentando por invalidez, estou esgotando todos os sentidos tentando entender-nos, mas já não posso nem pensar, pois não quero mais ver-te, mas há algo em mim que ainda diz, volte e reveja e juro não é sua mão forte puxando-me pelo braço, é a mão do meu coração dizendo, volte e olhe o que você fez...

Definição de nós dois, idiota.

m dias assim quero que tudo se exploda, vou encontrar refugio em mim... Há tempos que me perdi em meus pontos procurando outros portos que não foram seguros.
Seus olhos me dizem , meu bem, o que eu ainda não desejei, mas desejo quando você o faz. MEU DEUS, o que houve? o que houve comigo? estou tão aflita, tão perdida em meus pecados...
Em meio a gostos doces, amargos e mentirosos na boca insana de uma mulher perigosa que me torno, respondo, com toda a verdade existente em mim, eu te odeio TANTO que chego a até te amar, maldito.
Poderia clamar, que o que mais quero é que venham depressas, toque meu corpo e que no abraço quente que sempre encontro em ti, eu sentiria teu cheiro que a um ano não sinto. Mas não clamarei deshonras de meu próprio orgulho, isso me mata.
O que fez comigo? Na verdade o que me fiz...
Só sei que é essa mistura de amor e ódio, carinhos e cuspidas que me faz querer cada vez mais poder te abraçar verdadeiramente com o sentimento mais sincero do mundo. JURO eu não saberia sentir de outra forma que não essa, é feio e vulgar demais para mim. Mas quem se importa com certas convenções sociais a essa altura do campeonato? Onde o que mais quero é juntar teu orgulho com o meu e torna-lo orgulho²... hahaha

Te odeio coisa linda.

Ajoelha e reza por mim, querido.

Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

desisto

Embeleza-me teus escritos, subversivamente tolos e inconveniêntes. Causa um incomodo tão grande saber que faço parte dessa maldita massa de $elvagen$ capitais...
Me faz querer parar de escrevre, me choca.

domingo, 11 de julho de 2010

VADIA

Entre tantos conceitos livres e sexos incomunicáveis, gritados aos berros por poemas e poesias em corpos nus. Eis meu nome: VADIA.
Entre mulheres que se despem apenas após convenções sociais, estou eu que ando pelas ruas despida em palavras, ideologia, vontades, desejos e lutas. Eis meu nome: VADIA.
Estou cansada de pseudônimos, estou cansada de prostituir-me, de vender minha essencia, minha alma e preservar meu corpo, no estado primata angustiado que vivera a milhões de anos atrás. Estou cansada de finais previsiveis, de despedidas, de incertezas e de egoísmo.
Aí estou eu, jogada com um copo na mão no meio do mato e meu cigarro acesso,semi-apagado,cadernos e corpos completos por textos que ninguém terminará e entenderá...
Aí estou eu, gritando palavras submissas, sentindo o que eu tanto recriminei.
Retoco o batom cor de morango e na nas entrelinhas dos cadernos, ando, acenando e insinuando-me para mais uma carona poética. Ai vou eu: VADIA.