quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saudades de não ter...

Flores, cores e reflexões sem nexos... Sem poder nem energia... Sinto tantoem não poder mais acreditar em tudo o que se passou, não acredito mais em coisas que sempre sonhei que seriam possiveis por pura falta de calma, paciência... Mas sei que se eu não me rebelar eu talvez possa viver sempre tenatando alcança-las e sem nenhum sucesso.
Não vale a pena pessar pelo mesmo carma de viver só. Não vale a pena, viver só...Mesmo que sua companhia individual seja perfeitamente boa, não basta. É preciso um afeto, uma coisa alheia que nem Deus consegue explicar. Alias onde Deus se esqueceu de mim? Deve me castigar pelo meu niilismo radical e pela minha falta de coragem de vencer... Deus, eu preciso d eforça para aguentar, para suportar a futilidade coletiva dessa cidade. Dessa aldeia desalmada e privada de direitos básicos da sobrevivência...Eu preciso me esquivar do medo da solidão, do medo da compaixão e da precisão de outro ser que não seja eu... Eu preciso de conclusões, de verdades e de mentiras... Deus, não existe agonia maior de esperar o que sonho, e tem uma hora que esgota, e eu estou nessa momento. Não acredito mais na beleza das coisas, o tédio da vida me consumiu e a imobilidade televiziva também...
Não aguento a falta de decisão de compaixão, de mobilidade...
A inércia é a prática imperfeição, e a perfeição é justamente o nada... E o nada e justamente tudo o que resta a socialização insaciável.

amém.