Eu sou a contra-mão
Todo mundo que passa por mim passa errado
Até pede informação
Mas acabará multado
Quem passa por mim sai com a dúvida
Entra certeiro e sai estranho
Com peso na consciencia
Com certos sonhos inpensáveis
Quem voa por mim
Voa só...
Não voa comigo, talvez algum dia
Voe...
Porque quem pergunta
Não terá respostas
E quem perdoa
Será talvez libertado
A energia prevalece
A dor passa
Pegue na minha mão
E veras que há liberdade...
Talvez eu não tenha mais tanta inspiração
Talvez isso tenha passado
Talvez com tantos talvez
esse talvez seja um fato consumado...
Contra-mão somos todos
Volte por mim por outra via
Distinto, estranho e cabisbaixo...
Cássinha