segunda-feira, 19 de abril de 2010

Saci, acis, cias...

Não são pelos números de calos em tuas mãos de lavrador
Nem pelas minha barriga gelada de lavadeira
E nem da sensivel certeza que somos do mato
Que cada vez mais vejo um sentimento natural crescer
Me faz pensar que o amor não precisa ser capital
O amor é imaterial, é divino

O desejo é carnal
Obceno é humano...

Quero um amor roceiro
Com cheiro de chuva que lava poeira
Quero um amor que arde como a fogueira
Me lava, me queima e me arde
Feito fogo de festas de São João

Quero um amor estradeiro
Bandoleiro
Divertido
Carnavalesco
Verde folha
desestruturado

Quero um amor musical
Colorido, iris de tuas asas luzentes
Guiem nosso destino arteiro
Quero teu cheiro, verde cinzeiro...

Quero tuas palhas, teu chapéu carpinteiro
Tua mão: violeiro...
Teus olhos: Carnaval...

Quero um amor roceiro
Ahh eu quero um amor musical...

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