sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Restos de nada.

sabe, não importa. Não nesses dias. Não há remédio, e eu nem quero, juro. Eu fico assim, eu sou assim e só eu me entendo. Não adianta, dessa vão escuro eu preciso as vezes, me perder e me encontrar. Mas quando volto, ah quando volto, volto me uma condição que agora não sou capaz de explicar. Não sei explicar o que não sinto no momento.
To indo, vu deixar vestigios claro, mas acho que tá dand nosso tempo. E a vontade de ficar juntos pra sempre vai continuar em outro sonho, em outras coxas e em outros corações.
Com o resto, jogue fora vai,joga suas esperanças, jogas as minhas também.
Já não tenho mais gargantas pra gritar meus orgulhos, to cuspindo agora, e nem sei como consegui escrever isso. Estava seca, seca de raz~~ao e emoção, seca de vontades . Estacionei e quero voltar a andar, sair dessa cadeira de rodas que me encontro,ah, mas sempre há prisões... E o que fazer com elas? Sei lá você nunca me deixa enxergar a liberdadel.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Cara que sempre falta.

Na diferença de sentidos, a gente se assemelha ao impossível. Ao inatingível.
A gente busca talvez, até ser quem a gente nunca espera ser, quando nós nos perdemos de nós mesmos.
Falta tanta coisa, falta alguma coisa... Talvez, ninguém saiba o que falta em dias assim, que por mais cercado de pessoas, você se vê sozinho.
Ai você procura, sai por ai...
Volta ainda mais sozinho...

E então, achou o que queria?

Quando você se encontrar, nos diga a receita, adorarei descobrir que cara tenho fora de mim...

Ahh, o amor?

A gente ama o tempo. Quando a gente ama, a gente ama o cheiro que a gente sente neste momento. A gente ama o jeito, o sentido, a vontade a gente ama por inteiro.
Mas eu já ouvi falar que não tem como amar pela metade. Não existe meio amor. A gente ama, a lágrima, ama o sorriso, ama até mesmo os detalhes menos importantes.
Ama a presença, ama a ausência, ama até mesmo o que não se deve amar.
O chão que a pessoa pisa, se torna eternamente especial, digno que nunca mais ninguém passe por ele, que ele fique lá, só para ser admirado.
É um sentido tão diverso o amor, é uma coisa tão inexplicável que nem Deus, quando inventou esse sentimento foi capaz de explicar uma coisa tão suprema, tão intima e ao mesmo tempo tão universal.
O amor, é algo como oxigênio. Se falta ele, falta luz... Falta vida, falta cor...
E se não for a gente sentir, o que será do mundo? A falta de amor é uma das piores perdas do mundo. E presença dele tem um valor que nem eu, nem ninguém consegue explicar como essa mágica acontece. Simplesmente surge, renasce e floresce assim... Como tem que ser.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A gente

A gente percebe que com o passar do tempo, as coisas que você sonhou ontem, as musicas que você ouviu e as coisas que você sentiu, fazem sentido em tudo o que nos tornamos hoje.
A gente percebe que o tempo é mestre, mas nós somos os responsáveis pelas nossas decisões e se tem alguém que deve se orgulhar ou se decepcionar pelo o que somos hoje, somos nós mesmos.
A gente percebe que essa pessoa que a gente abre ou quer abrir os olhos e ver todos os dias, é a que te faz tão feliz, que supera qualquer outro momento perfeito de sua vida.
Percebe que essa pessoa, sempre existiu, você sempre procurou e nunca soube onde ela se escondeu, então se culpa, mas ao mesmo tempo agradece aos céus por você ter achado essa sintonia perfeita.
A gente percebe que há muitas pessoas famintas no mundo e que a grande maioria delas são famintas e amor.São famintas de bem estar, são famintas de familia, são famintas até mesmo delas mesmas e conseqüentemente, são famintas da força do sublime e divino senhor dos céus.

Eu não acreditava em algo tão sublime para ser sincera, eu não acreditava em força superior, eu não acreditava em nada disso, por vezes me vi mais sozinha do que eu poderia estar. Só em meio a multidão, só em meio a milhões de olhares e diversões futeis.
Mas eu encontrei você, e naquela noite de 23/01/2011, eu parei de procurar explicações óbvias na vida, e passei a viver outros sonhos, a acreditar em outras maneiras de vida. E você Lucas, foi o responsável por eu me sentir tão orgulhosa no estado em que me encontro, feliz. Feliz por estar amando você, por que ter você dentro de mim é a coisa mais próxima de Deus que eu consegui chegar, é o sentimento mais sublime que a gente pode encontrar.

Eu te amo, e mesmo que o tempo resgate a gente desse êxtase. Na minha memória você está eternizado.
Obrigado por me fazer uma pessoa melhor no mundo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Não sou boa porra nenhuma em escrever fatos que não me interessam. Não quero escrever textinhos de auto-ajuda que refletem ordem da subexistencia.
Estou cansada da mesmice de fugir do que somos o tempo todo, estou cansada de ver pessoas fugirem de sentimento, fugir da própria tempestade a fim de escolher o próximo sorriso falso pra estampar na cara e fingir pro patrão que o salário está tudo bem. Que a fome não existe, que o seio não doí. Que a situação está estabilizada e que o pinto do meu marido me satisfaz.
Me irrita o fato de adiar o próprio auto-conhecimento pelo medo de conhecer o que eles fizeram com você. E adivinha, você é o que você vê.
Você está exatamente agora aonde você não quer estar por medo, por covardia, pelo fato de não ter coragem de dizer não ao estado acomodado que se encontra. Pode até achar meio estranho, mas tem toda vontade do mundo e não consegue fugir e se ver só na esquina em frente tua casa desacompanhada de uma companhia digamos assim, mais ousada.

E como mudar isso?
Reconheça-se frente ao espelho, nua, sangrando, doendo, coração partido e cérebro apertado. Veja seus pecados e tuas tolices, tuas foices e teu castigo, teu prazer e o teu umbigo( sim foi pra rimar). E em frente a isso, você saberá o que fazer. Escarre na própria cara se merecer, abrace-se sempre se merecer, reconheça seus próprios feitos, voe com as próprias pernas, pense com a própria boca e olhe com seus próprios ouvidos.
Longe e perto de todo o restos de pessoas em decomposição que te cerca verá que vai se salvar. Morrerás sozinha, mas jamais sem sua companhia.