quarta-feira, 28 de abril de 2010

Só para alegrar nosso dia!

Até bem pouco tempo não imaginava esse duro sentimento de sentir as coisas tão distantes como estão, possivelmente até conhece-lo. Você me trouxe, não porque tinha que ser assim, mas sim porque eu precisava saber o quão importante seria te-lo para que eu pudesse sentir- me e sentir-te profundamente... Estou tão bem, eu sinto com tanta veêmencia tamanhas vontades que já realizei contigo e sinto minha alma liberta quando te olho fixamente.
Com você aprendi a voar com um par de asas duplas sem me sentir pesada e presa entre cordas que dão diversos nós na garganta. Eu me sinto viva, forte e sensivel.
O que quero com você, é o que sempre senti antes no fundo de minha essencia. Quero uma familia bonita nos dias de domingo, você de chapéu coco, óculos escuros e cabelos emaranhados, bricando com a Risoflora, ensinando-a a sensibilidade de deitar no verde, assim como no nosso primeiro encontro. Aprendi também a criar novas sensações, a sentir novos gostos, ver a vida de outro modo; E quando eu estiver cansada e você quizer sair, a gente não opte pelo gosto de ninguém, e ficaremos contando histórias folclóricas para Risoflora, até ela pegar no sono e darmos um beijo duplo na face macia e ingênua dela.
Acordar face a face, nudez a nudez e alma a alma. Te ter, tocar teu coração, e beijar sua boca com gosto de moleza matinal.Quero sua mão, assim unida para enfrentar os problemas da vida. Com você aprendi a superar minha essencia, ter de volta meu passado e resgatar essa linda união.
Parar no pôr-do-sol, ensinar nossa filha a andar, sorrir e cantar a mesma canção que cantamos um dia. Eu quero, ter-te sem ter-te por obrigação, compromisso ou conveniência. Eu sinto que o meu querer ultrapassa qualquer explicação obvia dos possiveis sentimentos bons imaginados, quero ter-te e quero que me tenha sem intenção de ter, porém já indiretamente pertencendo, além do corpo, selando a alma.
Sua barba, sua barriga e suas costas sejam o berço, história e humor para que possamos contruir a divina escada de nosso amor-livre. Livre, verdade, pra sempre...
Amo-te reticenciaMENTE...

Me chama

Eu fico ao relento
Joagada ao leu
Dependente, amarrada e hipnotisada
Com coração apertado, nego...

Saudades do seu cabelo mal feito
Saudades da sua barba incompleta
Saudades dos teus olhos nostálgicos e claros...

Dá um nó no peito
Um laço tão bem laçado
Acertou em cheio
Alvo certo em meio a mata
Floretas, animais e moitas
Fostes justamente prender-me em teus laços...

Não faço mais poemas para mais ninguém
Assim que faço, se calam...

Saudades,saudades e saudades
Falam mais alto que o silêncio
Acho que o amor é fato
Falho como a saudade da tua barba falha
Acontce assim quando tem que acontecer...


beijo então

Mar, ego, algo, elo e mar ...

Porque essa força que trago no peito
Esse calor que trago no abraço quando te sinto
é para tudo ficar completo
Verde cenário, passaros roceiros a cantar

Porque esse sorriso
É quando encontro abrigo
É quando encontro paredes mas ainda sim, sei respirar...

E porque esse olhar fixo
É porque encontrei liberdade
Encontrei sobriedade
é ai dentro que eu eu quero ficar...

E quando te abraço
Te sinto, teu coração veemente
Tua voz e suavidade...
Dá vontade de parar...

Parece um sonho
Conheço mundos e fundos...
Meu mundo são pessoas
Sua histórias, taras e manias
E no seu mundo eu quero morar...
Pergunto-lhe alma, estou fazendo tudo errado?
Responde-me: - não.


Estou dizendo tudo com a mesma veracidade que sinto. Sou voadeira, sou passarinho sou concreta e me engano fácil. Também sou múltiplas de grandes sentidos inconstantes e nessa certeza de quere e não querer-te, fico, com uma certeza maior ainda que talvez não dará certo. São medos, dores e angústias passada que mexem comigo querida alma. Eu sinto saudades, mas digo que não. Sei que isso não é veracidade, mas você sabe, não sei mais...
Mas quem disse que preciso dar respostas a outras pessoas que não sejam eu. Minha resposta é muito longa e incurável, ela nunca estará pronta para ser revelada.
Porque ela ainda não existe, não adianta as pessoas falarem que é tudo verdade, eu prefiro criar minha visão mundana, com meus óculos verdes, mudo o mundo. Muda minha face,caulefica-a florescem fungos parasitas e criei mais uma maneira de ver.


E quando a resposta? Bem ela já não interessa mais...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ando escrevendo tanto sobre você, Luizente...

Quero novamente teus olhos brilhando
E ao encontrar aos meus não deixe que a posseção tome conta...

Quero nosso abraço caloroso receptivo de começo de carnaval
E a nossa despedida tão assim colossal

Sinto falta do seu reciproco sorriso
No palco colorido, sorrindo
E cantando comigo...

Como você faz falta
Falta como falta o sol em dias frios
E o frio em dias quentes
Fico assim, imcompleta.

E você nessa indecisão, faz quatro meses que não te vejo...
Meu coração tá estranho, batendo até anti-horário.
Tras pra frente, frente para tras...
Se ao menos eu pudesse ouvir seu coração
Se ao menos tivesse do meu ladinho

Quero tua voz carnavalesca
E seus pés (raízes) sertanejas...

Quero tanto, sem tanto querer...
Amo tanto sem ao menos te ver...

Teus zoim, eu amo.
Teu coraçãozim, eu amo.
Teu cigarrinho, eu amo.

Ai meu bem.
"Destino é o acaso com mania de grandeza."

Não sei se isso existe, mas acredito que sim... Se está ai, não é?


Não tenho autoridade sobre nada que escrevo, só cuspo o que todos pensam mas que ninguém tem coragem de gritar em dias claros com medo da escuridão. Eu ainda prefiro um caminho natural de sombras e sóis assim inconstantes, do que um caminho só de sombra que me deixe cinza, ou uma só de sóis que me deixa invisível pelo excesso de luz. Há pessoas que se camuflam no divino, há pessoas que se libertam no natural;

Quero liberdade, quero ser PRIMITIVA...



Quero que explodam-se
Rotinas infindáveis que limitam meu pensar
Quero que rode
Com abertura na circunferência
E que caminhe reto
Me deixe respirar

Não mais vi flores
Não mais vi cores

Eu estou sendo só trabalho.

Não quero mais apresentar jornais
Não quero mais falar banalidades

Saber não querer é fácil
Querer e mudar é dificil

Vou tentar ser essencia
Vou tentar ser mente
Vou tentar ser alma
Novamente...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Domingo de maça




"...Saudade é o ópio do povo, Cachaça é o telescópio dos apaixonados..."

Aii sardades do seu zoim verde...
Aii que sardades d'ocê...


Venha aqui, olhe para mim
Eu sonhei com você
E nesse sonho você não me reconheceu, estava acompanhado.
E eu chamei-a de flor...

Você foi a festa e eu estava lá
Tava tudo cinza
Mas você foi me alegrar

Teu violão na mão
Fumaça embriagante
Nasceu o sol
E acordei nesse mesmo instante...

Aii que Sardade d'ocê
Aii que sardade di sua voiz grave ao pé do orvido...


Luizente, luzente, luizense?
Seja como for, mas seja.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Saci, acis, cias...

Não são pelos números de calos em tuas mãos de lavrador
Nem pelas minha barriga gelada de lavadeira
E nem da sensivel certeza que somos do mato
Que cada vez mais vejo um sentimento natural crescer
Me faz pensar que o amor não precisa ser capital
O amor é imaterial, é divino

O desejo é carnal
Obceno é humano...

Quero um amor roceiro
Com cheiro de chuva que lava poeira
Quero um amor que arde como a fogueira
Me lava, me queima e me arde
Feito fogo de festas de São João

Quero um amor estradeiro
Bandoleiro
Divertido
Carnavalesco
Verde folha
desestruturado

Quero um amor musical
Colorido, iris de tuas asas luzentes
Guiem nosso destino arteiro
Quero teu cheiro, verde cinzeiro...

Quero tuas palhas, teu chapéu carpinteiro
Tua mão: violeiro...
Teus olhos: Carnaval...

Quero um amor roceiro
Ahh eu quero um amor musical...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Thaíris

Entre flores que alegram rotinas
Entre brisa da mata que resfresca a face
Com vento doce luzente que acalma a alma
Respirei assim com o coração

Entre certeiros nós duvidosos
Entre açoites e exilamentos
Vejo-te:LUZ

Encontro-te assim
Me passa calma...
Inspiração natural
Assim divinamente espontânea

Quando te medem, cercam e limitam
A essas vulgaridades mundanas
Te acolho e lhe digo
Tués minhas íris
Meu colorido,divinamente natural
Acaba sendo sem pretensão de ser
EssenciALMAmente: Thaíris.

Saramada

Quando lhe trato
Arrogante,eu sei sente-se desprezada
É por as vezes sou impulsiva
E gosto de ver-te brava
Assim te sinto natural: Saramada

Quando sorri e mostra teu brilho
Quero lhe tão bem que esqueço da madrugada
E acordo em outro ano escutando Nando Reis
Descobri-te: Saramada

Amizade é brilho constantee eterno
Como face natural estampada
Quero contigo viver anos-luz
Eternamente: Saramada

terça-feira, 13 de abril de 2010

Saudades da poeira...

...Olho da janela da cozinha, os caminhos empoeirados, sentada, encosto na parede de taipa e olho: O mundo é bom, livrerdade....
Relato matos que dizem:-estou estranho.
Relato moitas que dizem: -não sou eu.
Divinamente me reencontro, olho para o espelho trocado por terra e vejo o boçal que sou.Olho para a terra sujando meus pés e percebo, aonde está meu corpo carnal?
Divinimante natural a luz do sol me esquenta, e o vento naturalmente divino me esfria,na infância meus dias favoridos eram esses...Não que ainda não sejam, mas não sinto a brisa fresca na face há tempos...
Sensibilidade me arrepia, sinto um sentimento estranho, que tanto faz eu me reencontrar na espécie humana,percebo que sinto.
Esses fatos me encontram e me afastam, porém me desencontram da essencia humana e me vejo, animal... Eu quero.
Penso no naturalmente divino, o amor... Me faz tão forte e tão frágil ao mesmo tempo. Sinto que dependo mais do que nunca de uma forma de cumplicidade sensivel para me sentir livre. Preciso de um olhar animal divinamente selvagem com lágrimas de emoção, assim como nós humildes, sensiveis e fortes que somos.
Preciso crer nisso. Não há mais formas para nos contradizer. Preciso não precisar...


embora...realidade...infermidades...sonhos...lutas... naturalmente divinas.

Reticência...